
Esportes
Jogos Olímpicos de Verão da Juventude de 2014: Promessas do esporte
Os Jogos da II Olimpíada de Verão da Juventude terminaram e o Brasil conquistou 15 medalhas no total, oito medalhas a mais do que há quatro anos em Cingapura. Os jovens brasileiros conquistaram os olhos das pessoas ao demonstrar toda a força e união no esporte, sendo grandes promessas do esporte olímpico no futuro. "Nós temos um plano em direção aos Jogos de 2020 e esses atletas se encaixam neste perfil. Claro que alguns se destacaram e estarão no Rio de Janeiro, mas o objetivo da grande maioria dos 97 atletas que estiveram aqui é chegar a Tóquio ou a 2024. É importante entender que cada modalidade tem a sua média de idade e seu perfil diferente, então para cada uma nós estudamos todo o cenário e preparamos um plano a curto, médio ou longo prazo", afirmou o diretor executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire.
O Brasil possui um grande potencial nos esportes, tanto amador quanto profissional, pode-se afirmar que eles valorizam o “dom” que têm. As promessas do esporte brasileiro já mostraram do que são capazes para atingir o seu sonho, e nos Jogos da II Olimpíada de Verão da Juventude houve grandes destaques para pequenos jovens. Foi o caso de Flávia Saraiva, 14 anos, parecia tão “criançinha” que ao chegar a sua apresentação surpreendeu muitos expectadores, e conquistou prata na trave e ainda não satisfeita também levou o ouro no solo.
Na delegação do Brasil, composta por 97 atletas, todos com o mesmo sonho na cabeça: Se tornarem seus próprios ídolos. Entre esses jovens atletas, muitos possuem grandes conquistas na vida e sempre ganham motivação a mais para nunca desistirem e serem os melhores no que fazem. Nos Jogos da Juventude, Matheus Santana é outro que impressionou batendo o recorde mundial júnior de natação nos 100m livre, Layana Colman, judoca nos 52 kg, garantiu prata, ambos com muita raça e determinação conquistaram não apenas o pódio como também o povo brasileiro.
Em Nanquim, chamou a atenção o desempenho do Brasil em esportes em que o País possui pouca tradição. É o caso do tênis de mesa, pelo Brasil, com o bronze conquistado por Hugo Calderano, e também do tiro com arco, com a prata faturada por Marcus Vinicius D´Almeida.
Todo brasileiro tem um sonho, um objetivo que quer alcança-lo de qualquer modo, e como diz o ditado popular: “sou brasileiro, sou guerreiro”. Esses jovens possuem grandes talentos assim como grandes sonhos, e sabem que se são bons no que fazem podem conquistar sua meta.
De pequenos atletas a grandes sonhadores, estão sempre alegres e nesses Jogos da Juventude de Nanquim, nada pôde detê-los de “fazerem a festa” e conquistarem os olhos das nações, onde para todas aquelas revelações do esporte olímpico, desejam estar juntos novamente, mas desta vez na cidade maravilhosa, em 2016.
Por Reuton dos Santos
